Arquivo de 16 de outubro de 2009

Máquinas que dominam o homem

Uma dupla de pesquisadores de Portugal e da Indonésia descreveu uma nova metodologia, baseada na tomada de decisão por lógica computacional que, segundo eles, poderá um dia dotar as máquinas – computadores e robôs – com um senso de moralidade.010150091015-maquinas-morais

Os autores de ficção científica sempre exploraram o tema das máquinas que tomam o controle da situação e exercem algum tipo de dominação sobre o homem. A Skynet, da série O Exterminador do Futuro, e o computador Hal 9000, de 2001: Uma Odisseia no Espaço são os exemplos mais lembrados de uma longa lista na qual as máquinas de Matrix parecem representar a distopia final de uma colaboração histórica – as máquinas que ajudam o homem – que eventualmente poderia se transformar em mais um caso de dominação.

Lógica prospectiva

Luís Moniz Pereira, da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal e Ari Saptawijaya da Universidade da Indonésia, acreditam que esse futuro – se de fato a suspeita vier a se transformar em possibilidade, ou eventualmente em risco – poderá ser minimizado com a aplicação adequada de lógica computacional e de mais inteligência artificial.

“A moral já não pertence mais apenas ao reino dos filósofos. Recentemente, tem havido um crescente interesse em compreender a moral do ponto de vista científico”, dizem os pesquisadores em seu artigo.

Eles analisaram um sistema conhecido como lógica prospectiva para começar a a programar a moralidade em um computador. De forma bastante simplificada, a lógica prospectiva permite que se modele um dilema moral e, em seguida, sejam determinados os resultados lógicos das possíveis decisões.

Ética das máquinas

A abordagem poderá, acreditam os pesquisadores, representar a emergência da ética das máquinas, permitindo desenvolver equipamentos completamente autônomos que poderão ser programados para fazer julgamentos com base nos fundamentos da moral humana.

“Equipar os agentes de software com a capacidade de tomar decisões morais é uma exigência indispensável. Isto é particularmente verdadeiro quando os agentes estão operando em domínios onde os dilemas morais ocorrem, por exemplo, no campo da saúde e da medicina,” diz o artigo.

Os pesquisadores também apontam que a ética das máquinas poderá ajudar os psicólogos e cientistas da cognição a encontrar novas formas de compreender o raciocínio moral nas pessoas e, eventualmente, extrair os princípios morais de situações complexas que ajudem as pessoas a decidir o que é certo e o que é errado. Tal entendimento poderia então ajudar no desenvolvimento de sistemas educativos inteligentes para ensinar a moralidade às crianças, defendem eles.

Dilema do bonde

Para demonstrar sua abordagem, os pesquisadores criaram um programa para resolver o famoso “dilema do bonde”, um exercício de pensamento ético apresentado pela filósofa britânica Philippa Foot na década de 1960.

O problema envolve um bonde fora de controle correndo por uma rota em cujos trilhos estão amarradas cinco pessoas. A pessoa que está fazendo o teste pode girar uma chave que enviará o bonde para uma rota diferente, em cujos trilhos está amarrada uma única pessoa. O dilema é: Deve-se ou não girar a chave?

O programa de lógica prospectiva pode considerar cada resultado possível com base em diferentes versões do problema e demonstrar logicamente as consequências das decisões tomadas em cada um dos casos. O próximo passo seria dotar cada resultado com um peso moral, de modo que o programa possa fazer o melhor juízo e decidir se deve ou não girar a chave. Ou seja, a consideração moral de cada situação é substituída por um “julgamento a-priori, a cargo do programador.

Criando o problema

A dupla de pesquisadores não está sozinha nessa busca de sistematização da moral. Mas existem muitos mais cientistas do outro lado, do lado dos que acreditam que problemas morais não são sistematizáveis e que qualquer tentativa de dar senso de moralidade às máquinas pode ser o caminho para criar os problemas que se está tentando evitar.

A atribuição de qualquer “programa de lógica moral” a um equipamento poderá dar a falsa sensação de que essas máquinas – sejam computadores ou robôs – tomarão sempre a melhor decisão, o que nunca será um pressuposto válido.

Além do fato de que essas máquinas serão programadas por humanos – que serão, em última instância, os responsáveis pelas decisões morais tomadas – haverá sempre o risco dos problemas de software, os conhecidos bugs. Sem contar o fato de que é impossível inserir no programa todos os tipos de dilemas morais com que se poderá se defrontar uma máquina no dia-a-dia.

Seguindo essa linha majoritária, a tendência tem caminhado menos no sentido de dotar as máquinas com qualidades humanas, e mais de estabelecer regras estritas que as máquinas deverão obedecer – veja, por exemplo, Robôs éticos e morais – seis estratégias a seguir e Robôs vão obedecer às Leis de Asimov na vida real.

Redação do Site Inovação Tecnológica – 15/10/2009

O Santos Brasil, maior terminal de contêineres da América do Sul, instalado na região portuária do Guarujá, investiu 100 mil dólares em um novo sistema de rede sem fio. Com um cenário de difícil propagação de rede, movimentos de contêineres, clima, salidade, entre outros fatores que degradam o sinal, a meta era reformular o sistema já existente, que não atendia às necessidades da empresa.

Para isso, a empresa contou com ferramentas da fabricante de equipamentos de rede Aruba, implantadas pela Synergy Tecnologia em Sistemas. A meta era garantir uma transmissão de dados com qualidade e consistência, utilizando uma estrutura para interconexão, que pudesse lidar com as inúmeras barreiras.

Antes de implantação, a empresa usava uma tecnologia que não era estável e que deixava diversas áreas de sombra, atrasando o andamento das atividades. “Os caminhões que circulam na área e dependem da conexão para receber instruções de operação não conseguiam trocar de ponto de acesso sem perder contato” afirma Ricardo Abbruzzini Filho, gerente de TI da Santos Brasil.

O gerenciamento descentralizado também era um problema. Cada ponto de acesso (AP, da sigla em inglês access point), tinha seu próprio console, o que dificultava um controle adequado e uma visão geral da rede.

Após uma fase de estudos, desenvolvimento, homologação e implantação, que consumiu os 100 mil dólares e 4 meses de trabalho, a empresa pôde contar com uma plataforma mais confiável, integrada e sem sombras de conexão. A companhia instalou pontos de acesso do modelo AP-85, resistentes aos fenômenos naturais, que foram intercalados em duas frequências diferentes para não sofrerem com interferência.

A potência dos equipamentos, no entanto, poderia gerar um problema de segurança, já que foram identificadas outras 30 redes acessíveis no local. Para resolver, a empresa implementou um firewall capaz de bloquear sinais e uma ferramenta de monitoramento que faz um controle proativo das atividades na rede.

Toda a rede é gerenciada por dois controladores Aruba 3400, onde se localiza o sistema de firewall e de detecção de intrusos, que proporcionam um ambiente único de gerenciamento em um dispositivo no CPD da empresa. “O ambiente enxerga todos os sinais, a qualidade, a cobertura, identifica problemas e faz um gráfico em tempo real do que está acontecendo”, afirma.

Com o sucesso da implementação, a empresa já estuda expandir a solução para as duas outras empresas de logística portuária da Santos Brasil: a Mesquita (Santos e São Bernardo do Campo/SP) e a Union (Imbituba/SC).

Antes de migrar, empresas devem observar o desempenho do novo sistema operacional da Microsoft

O Gartner soltou um artigo no qual evidência cinco pontos de atenção para a empresas se atentarem ao adotar o Windows 7, sistema operacional (SO) da Microsoft que substitui o Vista. De acordo com o instituto, o Windows 7 traz melhorias no gerenciamento da memória o que permitirá aos usuários uma experiência mais amigável que o Vista nos PCs. O vice-presidente e analista distinto do Gartner, Michael Silver, sinalizou que com o novo SO a Microsoft coloca para trás os problemas enfrentados com o Vista.

A expectativa, segundo o instituto, é que Windows 7 gere interesse nos consumidores finais e nas pequenas empresas para a atualização de hardware. No entanto, a demanda das corporações maiores não virá antes de 2010.

Acompanhe quais são os cinco tópicos que os executivos devem examinar antes de migrar para o novo SO.

O Windows XP deve estar fora até o fim de 2012 – A Microsoft vai suportar o XP seguramente até abril 2014, mas a experiência passada mostra que fornecedores independentes de software vão parar os testes muito mais cedo.

Comece a trabalhar na migração agora – Uma organização típica necessita entre 12 e 18 meses de testes e planejamento até que consiga fazer a implementação. O trabalho na preparação é enorme e atrasos conferem mais custos depois.

Não espere pelo Windows 7 SP1 para iniciar os testes e a implementação – Muitas companhias afirmam que planejam esperar o SP1 para começar a migração do SO.

– Não pule o Windows 7 – O Gartner adverte que nenhum release deve ser “pulado”, dando como exemplos companhias que passaram de uma versão mais antiga para mais atual, sem usar as intermediárias, enfrentaram problemas.

– Administre o orçamento com cuidado – Custos das migrações variam significantemente. O modelo do Gartner sugere que os gastos com migrações podem variar de US$1035 a US$ 1930 por usuário para mudar do XP para o 7 e US$ 399 a US$ 510 do Vista para o 7, dependendo da companhia.

RIM lança nova versão do Blackberry Storm

Publicado: 16 de outubro de 2009 em Eletrônicos

A Research in Motion, fabricante do BlackBerry, lançará uma nova versão de seu celular inteligente Storm, dotado de tela de toque, em sua mais recente tentativa de ganhar terreno na disputa contra o iPhone, da Apple.

»Empresa quer lançar versão modificada do BlackBerry Storm
»Blackberry Storm com tela de toque chega ao Brasil
»BlackBerry atualizado pode melhorar perspectivas da RIM

O Storm2 “é chave para nós”, disse Jim Balsillie, co-presidente executivo da RIM, em uma entrevista. O celular inteligente retém a interface original de tela de toque do Storm, mas a aperfeiçoa com digitação mais rápida e capacidades de “multitoque”, que permitem que os usuários digitem em mais de uma parte da tela ao mesmo tempo.

O aparelho está habilitado para redes de próxima geração e também dispõe de capacidade de Wi-Fi, como alguns dos outros modelos na linha BlackBerry.

Os detalhes sobre a data específica do lançamento e o preço do novo modelo não estavam disponíveis de imediato, já que serão determinados pelas operadoras de telefonia.

O anúncio não foi uma completa surpresa; Balsillie já havia declarado em maio que uma nova versão do Storm estava em desenvolvimento, dado o “imenso sucesso” do celular inteligente original.

A notícia surge em um momento de competição intensificada entre a RIM e o iPhone. A Apple está expandindo a disponibilidade de seu celular inteligente ao oferecê-lo por meio de maior número de operadoras de telefonia móvel. Isso significa que a RIM se vê forçada a disputar mercado em territórios nos quais anteriormente não havia concorrência.

Por exemplo, até recentemente a Rogers Communications era a única grande operadora de telefonia móvel canadense a oferecer o iPhone. Mas a BCE e a Telus Corp – as duas outras grandes empresas do setor no país – anunciaram este mês que começarão a oferecer o aparelho em novembro.

Balsillie disse que o Storm2 será a chave para manter o crescimento da RIM no mercado de varejo, que a empresa vem enfatizando cada vez mais, em seu esforço para se expandir fora dos segmentos empresariais, governamentais e profissionais que formam sua base de usuários.

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A fabricante de componentes eletrônicos Texas Instruments anunciou hoje o lançamento de dois novos co-processadores que vão permitir tirar fotos com resolução de até 20 megapixels e gravar vídeos em alta resolução (720p) no celular.

O OMAP-DM515 e OMAP-DM525 fazem parte da família OMAP-DM5x e poderão ser usados pelos fabricantes de telefones para melhorar o desempenho em foto e vídeo dos seus equipamentos. O modelo DM515 chega a 12 megapixels, e o DM525, a 20 megapixels na imagem.

Quando isso acontecer, diz a Texas Instruments, as câmeras do celular terão desempenho parecido com o de câmeras D-SLR (usadas por fotógrafos profissionais) com fotos sequenciais de 1,4 imagem por segundo, funcionarão melhor em condições adversas de luz e terão reconhecimento de faces e de cena. A resolução final da imagem pode chegar a 20 megapixels.

Já em vídeo, além das imagens a 720p, será possível, no celular, aplicar filtros para melhorar a qualidade da imagem, usar recursos de estabilização de vídeo e eliminar a necessidade de uso de armazenamento externo nos telefones (isso, claro, se eles tiverem bastante espaço interno).

Segundo a fabricante, os processadores vão funcionar com a maioria dos sistemas operacionais para celulares atuais.

Zumo Notícias

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Em lojas no movimentado mercado Xinyang, em Xangai, iPhones da Apple e alto-falantes Bose falsos circulam junto com cópias piratas do novo sistema operacional Windows 7, da Microsoft, uma semana antes do seu lançamento oficial.

» Microsoft vê pouco efeito do Windows 7 sobre o mercado de PCs
» Estudo diz que Windows 7 não é mais rápido que o Vista
» Microsoft lança seu maior pacote de reparos, que inclui Windows7

“Qual versão você quer? Básica? Normal? Inglês ou chinês?”, anuncia um lojista, apontando orgulhosamente sua ampla oferta de discos embalados em caixas brancas sem nome.

A Microsoft pode estar atraindo o mundo, conforme se prepara para lançar a mais recente versão do sistema operacional Windows, mas os chineses têm conseguido comprar cópias piratas neste mês por apenas 20 iuans (US$ 2,93) cada, uma parcela mínima do preço oficial de até US$ 320.

O “lançamento antecipado” do Windows 7 na China ressalta o desafio que grandes fabricantes de software enfrentam tentando ganhar dinheiro na China, segundo maior mercado de computadores do mundo.

A empresa de pesquisa IDC estima que quase 80% dos softwares vendidos na China no ano passado eram piratas. Embora o número esteja caindo, ainda representa o dobro da média global e fica quase quatro vezes acima de mercados desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão.

“A grande questão que está conduzindo a pirataria na China hoje é o preço”, afirmou o analista Matthew Cheung, do Gartner, outra empresa de pesquisa.

Em resposta a tais pressões, a Microsoft reduziu o preço do pacote de aplicativos Office 2007 Home and Student Edition para 199 iuans no ano passado, ante 699 iuans. A fabricante venderá a versão mais simples do Windows 7 Home Basic por 399 iuans, preço modesto para os padrões ocidentais, mas ainda muito superior às cópias piratas.

A violação dos direitos de propriedade intelectual tem sido um problema contínuo nas relações da China com seus principais parceiros comerciais.

A Business Software Alliance, uma associação comercial criada pela indústria de softwares, afirma que o setor perdeu mais de US$ 6,6 bilhões para pirataria no ano passado na China, atrás apenas dos Estados Unidos.

A maioria dos especialistas concordam que a pirataria na China é um problema de longo prazo, mas muitos acrescentam que as condições devem melhorar, conforme as fabricantes de software reduzem preços, usuários se tornam mais educados e o padrão de vida sobe.

O Gartner estima que as taxas de pirataria na China cairão para 50% até 2012, quase em linha com mercados aisiáticos desenvolvidos como Hong Kong.

Reuters

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O tempo esquentou ainda mais no já aquecido mercado de modems 3G. E o termômetro daquilo a que poderemos assistir nos próximos meses será a TIM. A nova política de diversificação de oferta implantada pelo seu presidente, Luca Luciani, chega com força total ao mercado de modems 3G nos próximos meses. E a entrada de novos fornecedores, como a Nokia e Motorola, já vem há alguns meses apimentando as concorrências para fornecimento de produtos.

“Cotamos Nokia e LG, mas elas não chegaram a ter margem para competir com as chinesas”, disse Rafael Marquez, gerente de Criação de Serviços e Gerenciamento de Terminais da TIM. Uma nova cotação será feita antes do fim do ano.

Na Nokia, uma fonte confirma a entrada da empresa no mercado de modems 3G. A primeira operadora a oferecer o produto deverá iniciar as vendas nos próximos dias. A estratégia da empresa é, como a da TIM, diversificar o portifólio de ofertas para as operadoras parceiras. E o diferencial estará no design, bastante compacto.

As chinesas Huawei e ZTE China (que fornece componentes e fabrica para a Onda, hoje dona de 50% do market share da TIM em venda e base instalada, e querendo mais) lutam pela liderança. Na Onda, a ordem é cerrar fileiras junto à ZTE Brasil para bater na Huawei. Exemplos de quão agressiva a parceira será já estão visíveis no Futurecom.

Durante o lançamento de novos celulares, a ZTE Brasil garantiu já ter 70% de participação no mercado brasileiro de modems 3G. E pretender manter a liderança em 2010 com o lançamento de produtos inovadores, como o modelo 3G com recebimento do sinal de TV digital. Não por acaso, projeto de engenharia da parceira Onda, que já tem o produto pronto, em demonstração one seg no seu estande e no da TIM. A chegada deste modelo ao mercado está prevista para o primeiro trimestre de 2010, segundo Bruno Giacometti, porta-voz da Onda. O preço deverá girar em torno de US$ 150 para o consumidor final. Mas isso depende da TIM e dos planos para oferta do serviço, que ainda não tem valores fechados.

Onda forte

Empresa italiana, a Onda chegou ao mercado brasileiro há dois anos com a missão de atender prioritariamente a TIM. Começou com produção local com a Celestica, mas foi obrigada a importar 100% do que fornecia após o fechamento da parceria em meados deste ano. Agora se prepara para anunciar nova parceria de produção local, ainda em negociação. Razão pela qual o nome não pode ser revelado. A ZTE Brasil pode ser parceira de fabricação também aqui no Brasil, para produtos em comum. Mas não está descartada fabricação própria para produtos exclusivos. Os planos são agressivos. Tanto que a expectativa é de que em cinco anos a unidade Brasil represente 30% da receita da Onda mundial, que faturou 100 milhões de euros em 2008. E, para isso, ela quer expandir sua atuação para outras operadoras e vender diretamente no varejo.

Ao contrário da parceira e das concorrentes, a Onda escolheu trabalhar inicialmente no Brasil em apenas um segmento – o de modems para acesso internet banda larga, em 7.2 -, deixando de lado o mercado de aparelhos, no qual pode estrear a partir do primeiro trimestre de 2010, com um modelo Android, segundo informou Vincenzo Di Giorgio, presidente e CEO/Latam.

A empresa também se prepara para mostrar que o modem 3G pode fazer mais do que o simples acesso à internet, investindo na inclusão de serviços agregados, em consonância com a estratégia da TIM, que já há algum tempo tem investido na oferta de pen modems com a possibilidade de entrada de chips de memória, transformando-os em pen drives. TIM e Onda investirão ainda na oferta de modems com design diferenciado. Nos próximos dias, a TIM começa a vender o modem customizado da Onda com design da italiana Ducati, e velocidade de 7.2, que deverá ser concorrente direto do modem da Nokia.

Outros dois lançamentos da TIM serão feitos ao longo dos próximos meses: o modem 3G com TV Digital, também da Onda e outro com videochamada, transversal. A Tim incluirá o serviço nos modens Huawei, Onda e o que mais vier a ter. A empresa ainda estuda a oferta, também com a Onda, de um modem 3G com serviço VoIP agregado.

Em demonstração no estande da Onda, o modelo VoIP instala um teclado virtual e um software VoIP para uso de voz sobre IP em ligações internacionais no modelo do Skype, em parceria com a FooCall. Segundo Giacometti, o argumento de negociação com a operadora é o de revenue share da receita VoIP, além da vantagem de não ver seu usuário abandonar o celular e recorrer à telefonia fixa para ligações internacionais.

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A TIM será a primeira operadora brasileira a usar a plataforma Plaza, da Qualcomm, que permite a oferta de aplicativos para qualquer marca de celulares. O lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2010. Os investimentos não foram revelados.

A parceria foi anunciada nesta quarta-feira, 14/10, no Futurecom 2009. A plataforma Plaza, desenvolvida pela Qualcomm, reúne conteúdo diversos e tem a facilidade de não ser focada em aparelhos específicos.

“Tínhamos que pensar em uma loja de aplicativos que atendesse a nossa base de 40 milhões de assinantes. Não podemos pensar apenas em quem tem Blackberry, iPhones e outros”, informou Rogerio Takayanagi, diretor de Marketing da TIM Brasil.

Toda a parte de conteúdo de aplicativos será de responsabilidade da Qualcomm, assim como o gerenciamento da loja. O modelo de repartição de receita, no entanto, não foi revelado pelas partes. Mas o executivo da TIM destacou que a negociação com os desenvolvedores de aplicativos ficará sob a responsabilidade da Qualcomm, que também se encarregará do pagamento a eles.

Para o anúncio da primeira loja de aplicativos de uma operadora no Brasil, o executivo-chefe de operações da Qualcomm, Len Lauer, veio ao País. Questionado sobre o motivo de a fabricante entrar na área de serviços, quando sempre foi fornecedora de tecnologia, Lauer destacou que para a empresa o momento é o de tornar mais rentáveis os investimentos das operadoras.

“As teles investiram em 3G, em redes e, agora, querem capitalizar seus recursos. Serviços são uma fonte essencial”, disse. O diretor de Marketing da TIM Brasil, Rogério Takayanagi, reforçou a tese, ao afirmar que menos de 10% dos usuários de celulares utilizam serviços de dados e mesmo SMS. “Temos que virar esse jogo. A internet tem que ser mais móvel e os aplicativos são peça-chave nessa estratégia”, completou.

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O MotoDext, primeiro celular da Motorola com sistema operacional Android, do Google, será lançado no Brasil na terceira semana de novembro, de acordo com a fabricante. O smartphone conta com o serviço MotoBlur, que integra redes sociais e serviços online ao aparelho.

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O Dext, também chamado de Cliq nos Estados Unidos, tem um teclado deslizante QWERTY, tela de 3,1 polegadas sensível ao toque com resolução de 480 x 320 pontos, Wi-Fi, 3G, GPS, câmera de 5 megapixels com autofoco e vídeo a 24 quadros por segundo e bateria com duração estimada de até 6 horas, de acordo com a fabricante.

O serviço MotoBlur integra redes sociais ao Dext, com widgets na tela principal do aparelho que dão acesso a e-mails, Facebook e Twitter e acesso aos recursos online do Google, como mapas e calendários. Em caso de perda ou roubo do aparelho, será possível apagar os dados à distância usando os recursos do MotoBlur.

A operadora Claro será a primeira a lançar o MotoDext em novembro no mercado brasileiro. Segundo a Motorola, o preço médio do aparelho deve ficar em torno de R$ 1.599. O MotoDext será exclusivo da Claro até o começo de 2010.

Zumo Notícias

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A Finlândia, terra da Nokia, de Linus Torvalds e um dos países mais conectados da Europa, aprovou legislação que considera o acesso à internet através de uma conexão de banda larga de pelo menos 1 Mb/s um direito fundamental de todo o cidadão.

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Segundo Harri Pursiainen, secretário do ministério finlandês dos transportes e comunicação, “conexões de dados não são apenas entretenimento, mas uma necessidade”.

A decisão é apenas o primeiro passo em um plano mais ambicioso: a meta do governo é que, em 2015, nenhum cidadão finlandês viva a mais de 2 km de um ponto de conexão capaz de trafegar dados a 100 Mb/s. A estimativa é que, até lá, os habitantes de Helsinki, a capital, tenham acesso a conexões domésticas na casa dos gigabits.

Dados recentes do governo finlandês estimam que, em meados de 2008, 83% da população (de cerca de 5.3 milhões de habitantes) entre os 16 e 74 anos utilizava a internet, sendo que 80% deste total acessavam a rede diariamente. Ainda de acordo com o governo, haviam 6.9 milhões linhas de telefonia celular em operação, e 2.1 milhões de usuários assinantes de serviços de conexão à internet via banda larga.

Além da Finlândia a Estônia, França e Grécia são países que consideram o acesso à internet, e consequentemente à informação, como um direito fundamental de sua população.

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