Arquivo de novembro, 2009

O número representa o total de sites de comércio eletrônico vistoriados pelo órgão em operação realizada entre os dias 18 e 25 de novembro.

A Fundação Procon-SP autuou nesta sexta-feira (27/11) 16 lojas virtuais por descumprimento à lei estadual que obriga as empresas a fixar uma data e turno para a entrega de produtos  ou  realização  de serviços.

O número representa o total de sites de comércio eletrônico vistoriados pelo órgão em operação realizada entre os dias 18 e 25 de novembro.

No total, a investida, que não se resumiu só às empresas de internet, fiscalizou 71 estabelecimentos comerciais, dos quais 46 foram flagrados em desrespeito à lei.

As empresas autuadas vão responder a processo administrativo e poderão se defender. Ao final do trâmite, com base no artigo  57  da  Lei  8.078/90  (Código de Defesa do Consumidor), elas podem receber multas que variam de 212 reais a 3,2 milhões de reais. A definição do valor depende da gravidade da infração e do poder econômico da empresa autuada.

A Lei 13.747, em vigor desde 8 de outubro deste ano, estipula que as empresas fixem data e turno para a entrega de produtos e realização de serviços. Esses turnos são das 8h às 12h, das 12h às 18h e das 18h às 23h.

Conforme a legislação,a companhia deve informar previamente as datas e turnos disponíveis. O consumidor pode escolher por um dos três.

Veja a relação das lojas virtuais autuadas pelo Procon-SP.

*Casas Bahias (www.casasbahia.com.br)
*Compra Fácil (www.comprafacil.com.br)
*Dufry (www.dufryshopping.com.br)
*Fast Shop (www.fastshop.com.br)
*Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br)
*Livraria Melhoramentos (www.livrariamelhoramentos.com.br)
*Livraria Saraiva (www.saraiva.com.br)
*Lojas Americanas (www.americanas.com.br)
*Magazine Luiza (www.magazineluiza.com.br)
*Netshoes (www.netshoes.com.br)
*Ponto Frio (www.pontofrio.com.br)
*Sacks (www.sacks.com.br)
*Submarino (www.submarino.com.br)
*Telefônica (www.telefonica.com.br)
*TIM (www.lojatim.com.br)
*Ultrafarma (www.ultrafarma.com.br)

Previsão da consultoria Teleco supera entre 1 milhão e 2 milhões de unidades a estimativa de outubro, mostra balanço de banda larga móvel.

O Brasil devera totalizar entre 7 milhões e 8 milhões de aparelhos capazes de oferecer conectividade via redes de banda larga móvel, entre modems e telefones, segundo previsão da consultoria Teleco divulgada nesta segunda-feira (30/11) com o Balanço Huawei da banda larga móvel.

O número está entre 1 milhão e 2 milhões de unidades acima da previsão divulgada em outubro pela consultoria, que estimava 5,9 milhões de aparelhos do tipo, no mercado brasileiro, este ano.

O aumento dessa estimativa deve-se à adesão de 1,2 milhão de aparelhos WCDMA à base nacional em outubro. Com isso, o mercado encerrou o mês de outubro com 6,1 milhões de aparelhos capazes de oferecer conectividade. O comportamento registrado em outubro foi atípico, de acordo com a Teleco.

“Com certeza este total de adições liquidas não ocorreu apenas em outubro. As operadoras devem ter feito ajustes em suas bases, identificando um número maior de aparelhos com essa funcionalidade do que havia sido contabilizado antes. No último trimestre retornaremos ao ritmo dos meses anteriores”, afirma o presidente da consultoria, Eduardo Tude.

Considerando o terceiro trimestre deste ano (entre julho e setembro), o mercado brasileiro ganhou 900 mil aparelhos celulares ou modems capazes de oferecer conectividade à internet móvel no terceiro trimestre do ano, alcançando 4,9 milhões de unidades.

O total representa um avanço de 21% em comparação ao segundo trimestre de 2009, segundo o estudo. No período, os modems passaram de 1,9 milhões de unidades para 2,3 milhões. Já os  telefones celulares 3G saltaram de 2,1 milhões para 2,5 milhões.

De acordo com a consultoria, 2,9% dos celulares do mercado brasileiro eram 3G no terceiro trimestre. Em outubro, 3,7% tinham esta tecnologia.

Kindle: o livro digital chega ao Brasil

Publicado: 30 de novembro de 2009 em Eletrônicos
Os americanos fizeram inveja ao mundo inteiro por alguns anos. Só eles tinham acesso ao Kindle (lê-se quíndol), o livro digital da loja online Amazon, que virou sonho de consumo de 10 entre 10 apreciadores de uma boa leitura. E nem adiantava importar o produto: para que o Kindle funcionasse, seria necessária uma rede de dados especial que entregasse o conteúdo, em tempo real. Só que agora, a Amazon e a AT&T fecharam parcerias com empresas em outros países e, finalmente, o Kindle já pode ser utilizado por nós, brasileiros.
Nosso exemplar chegou esta semana. Logo de cara, o tamanho chamou atenção. Ele é bem menor e mais fino que o modelo vendido nos Estados Unidos. A tela tem uma definição impressionante e, por não emitir luz, também não cansa a visão. É como se estivéssemos lendo uma folha de papel, mesmo. A conexão 3G com a rede gratuita da Amazon foi encontrada instantaneamente. Não foi pedida nenhuma senha, nenhum login e nem precisamos inserir o chip de operadora alguma. O equipamento chegou prontinho para o uso e já veio associado à mesma conta e emails utilizados no momento da compra do produto.
O Kindle tem 2 giga de memória interna – é o suficiente para arquivar até 1500 livros, jornais ou revistas. Estes itens são comprados na Kindle Store. É uma verdadeira livraria virtual. Você a percorre por entre as sessões e os títulos. Ao encontrar um do seu interesse, é só baixar o primeiro capítulo, de graça. O valor só é cobrado caso tenha interesse na obra completa. Na banca de jornais, o carioca “O Globo” já aparece por lá em sua versão digital. É possível escolher o seu caderno de notícias preferido e navegar por entre os artigos apertando os botões Previous e Next Page. É possível comprar edições avulsas, ou assinar o jornal por um período definido. Caso a segunda opção seja escolhida, o produto será baixado automaticamente, todas as manhãs, e estará disponível para leitura assim que você acordar. O mais legal é que, pelo fato do Kindle estar conectado à rede durante todo o tempo, qualquer alteração na edição também será enviada para você.
Não enxerga letras pequenas? Bom, no Kindle isso não é problema. Você pode escolher entre 6 tamanhos diferentes. E para os deficientes auditivos, ainda existe a opção de “Text to Speech”, ou seja: o equipamento lê o texto, em voz alta, para você. Aqui mora o problema do Kindle neste começo de vida no Brasil: ele só lê em inglês e, fora a edição online do Globo, não existem outros títulos em português. De qualquer forma, o aparelho se mostra um bom professor da língua inglesa. Ao ler os textos, basta repousar o cursor em frente a alguma palavra para que o seu significado seja exibido aqui, no pé da página.
Os textos em português ainda são escassos, mas o Kindle permite que você suba arquivos particulares nos formatos DOC, TXT, PDF e fotos. Então, é possível aproveitar o equipamento para dar um gás ou revisar aquele documento do trabalho, ou ler aquela página gigante que você encontrou na internet. Por meio do teclado, você pode escrever notas ou grifar partes do texto que julgar mais importantes. Tudo isso fica salvo para pesquisas posteriores.
Tem uma outra aplicação que nos intrigou. No item “Experimental”, vimos que o pessoal da Amazon já estuda a possibilidade do Kindle tocar músicas em MP3 e, nos Estados Unidos, os donos do brinquedinho já podem até navegar na web em páginas mais simples. Por aqui, a função ainda está desativada. Um outro detalhe que incomoda aqueles que estão acostumados com computadores mais velozes é a resposta um pouco lenta do aplicativo. O sistema utilizado para a impressão das páginas parece menos esperto que o LCD convencional, e o processador parece ser bem básico – dá conta do recado, mas sem muito destaque.
Certamente, você ainda vai ouvir muito a respeito do Kindle. A Amazon anunciou, ainda, que os livros digitais também estarão disponíveis para PCs em um futuro próximo. Só esperamos que cada vez mais títulos em português sejam lançados. O Kindle – e outros leitores digitais – até poderiam ser uma boa forma de fomentar a leitura em nosso país. O obstáculo é o preço. Para entrar no Brasil, o Kindle paga 49% de imposto de importação. O aparelho, que custa cerca de 260 dólares nos Estados Unidos, chega aqui por nada menos que 546 dólares. Mais que o dobro! Desse total, 266 dólares são só imposto. Ou seja, para o bolso brasileiro, o Kindle custa algo em torno de 960 reais… E, por enquanto, será uma leitura restrita aos mais endinheirados, apesar do charme do brinquedinho.

Por Daniela Braun do IDG Now!

Publicada em 30 de novembro de 2009 às 07h05

Atualizada em 30 de novembro de 2009 às 09h59

Novo ‘Selo Internet Segura’, da camara-e.net, vai oferecer certificado SSL ICP-Brasil por cerca de 500 reais ao ano, com parcelamento.

O valor da anuidade de um certificado digital para servidor web, SSL, da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que costuma custar 3 mil reais, pode ficar até seis vezes menor para empresas que fazem negócios na internet brasileira.

O subsídio deve entrar em prática em fevereiro de 2010, com o lançamento do Selo Internet Segura, uma iniciativa  da camara-e.net em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para validar empresas que operam no e-commerce brasileiro, por meio de auditorias, em todo o País.

“Desta forma poderemos incluir as micro e pequenas empresas no certificado SSL de servidor”, afirma Gerson Rolim, diretor executivo da camara-e.net, que teve a ideia de incluir o subsidio da certificação digital no selo.

Com um certificado de servidor próprio, não somente o fornecido por empresas de hospedagem e de pagamentos eletrônicos, a empresa garante sua identidade e seu ‘CNPJ online’ dando mais segurança ao consumidor, explica o diretor executivo da associação.

Em parceria com a Certisign, emissoras de certificados digitais associada à camara-e.net, Rolim calcula que o valor do certificado chegue a cerca de 500 reais. “Estamos estudando o parcelamento em até 12 vezes”, informa.

Office 2010 chega ao mercado em junho

Publicado: 30 de novembro de 2009 em Hardware & Software

Por Redação da PC World

Publicada em 30 de novembro de 2009 às 11h24

Pacote de produtividade será lançado em 6 versões, incluindo uma gratuita apenas com Word e Excel.

A versão final do pacote de aplicativos de produtividade da Microsoft, o Office 2010, ganhou uma data de lançamento: junho de 2010, de acordo com o site de notícias de tecnologia Neowin. O pacote será lançado em seis versões: Starter, Home and Student, Home and Business, Standart, Professional e Professional Plus. A diferença entre os pacotes é a quantidade de aplicativos disponíveis. Saiba mais na PC World.

Documento será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O Projeto de Lei 5516/09, que obriga as prestadoras do serviço de banda larga a se justificar por escrito no prazo de uma semana quando não atender pedido de instalação em determinado endereço, foi aprovado na quarta-feira (25) pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados.

De acordo com o relator do processo, deputado Rômulo Gouveia (PSDB-PB), o projeto agrega um novo elemento de defesa do consumidor, já que várias operadoras de telecomunicações, não apenas no Brasil mas em diversos outros países, se utilizam da prática de privilegiar a oferta de produtos e serviços apenas a clientes de alta renda e em regiões de alta possibilidade de geração de lucros.

Apresentado pelo deputado Dr. Talmir (PV-SP), o projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Por Daniela Braun, do IDG Now!

Publicada em 26 de novembro de 2009 às 20h41

Atualizada em 26 de novembro de 2009 às 20h49

Logítica Reversa Simultânea estreia em 2010 facilitando trocas e reparos de produtos pelos Correios. Celulares representam 60% da demanda.

A crescente demanda por trocas e reparos de dispositivos móveis adquiridos via internet ou telefone no Brasil deu origem a um novo serviço dos Correios, que será lançado entre março e maio de 2010.

Batizada de “Logística Reversa Simultânea”, a novidade permite, por exemplo, que o consumidor troque um produto com defeito ou incorreto na agência dos Correios mais próxima ou em sua casa, recebendo o produto novo simultaneamente, explica Vanderlei Soares Melo, chefe do departamento comercial dos Correios, em entrevista ao IDG Now!.

“A logística reversa foi muito desenvolvida em função da telefonia celular”, afirma Melo. Hoje, 60% das demandas da área de Logística Reversa, incluindo solicitação de coletas em domicílio ou pelas agências dos Correios para devoluções ou reparos, parte dos fabricantes que vendem os aparelhos, informa o executivo.

Compras online, por telefone ou catálogo também demandam a logística reversa. Neste caso, Melo cita o Artigo 49, do Código de Defesa do Consumidor, que trata do Direito de Arrependimento e garante ao cliente até 7 dias para desistir da compra.

Melo informa que o novo serviço está na fase final de ajustes operacionais. “A tendência é que o cliente receba um e-ticket para entregar e retirar o produto na agência que escolher”.

Outra novidade dos Correios é a Logística Remota, que pode ser útil para assinaturas de contratos, por exemplo. Na prática, um banco sediado em São Paulo pode solicitar o envio de um contrato do Rio de Janeiro para assinatura do Acre e a devolução do documento assinado, remotamente.

Empresas responsáveis pelas plataformas investem em equipes de investigação e em tecnologia para diminuir fraudes e vencer desconfiança do brasileiro.

Não bastam as ferramentas de pagamento eletrônico oferecerem funcionalidades além do acerto de contas com lojas online: as empresas responsáveis pelas plataformas no Brasil têm que investir em segurança para vencer a desconfiança dos consumidores.

Para ajudar na popularização, serviços que atuam no Brasil, como PagSeguro, MoIP, Mercado Pago e Pagamento Digital, investem em servidores dedicados, parcerias com grandes revendedores e equipes de analistas que coíbem fraudes como forma de atrair novos clientes.

> PayPal prepara operação e movimenta setor

“O brasileiro pouco a pouco vai se acostumando com este pagamento. O grande tabu ainda é a questão a segurança, e não apenas para o pagamento eletrônico”, explica o cofundador e diretor geral do MoIP, Igor Senra, parceira de desenvolvedoras de solução de e-commerce como Jet, EZ Commerce e Tray Sistemas.

Da mesma forma como é prejudicado pela desconfiança do consumidor, o sistema de pagamento eletrônico pega carona na crescente popularização do comércio eletrônico no Brasil. Este ano, as vendas  natalinas devem ser 30% maiores do que as registradas em igual período de 2008, alcançando 1,63 bilhão de reais, de acordo com a consultoria e-bit.

O avanço do comércio eletrônico brasileiro fica ainda mais evidente se considerarmos que, em cinco anos, o setor cresceu seis vezes – em 2004, foram movimentados 1,75 bilhão de reais.

A maneira como pequenos e médios comerciantes na internet se apoiam nos sistemas para que seus produtos sejam vendidos com um risco menor de fraude por parte do consumidor faz com que a segurança seja necessária não apenas para o usuário final.

Isso implica no risco das empresas de pagamento eletrônico assumirem potenciais prejuízos quando é o consumidor que lesa o lojista, como explica o diretor de projetos especiais do UOL, Ricardo Dortas, responsável pelo PagSeguro.

Verifica
A preocupação do UOL em investigar as causas que levam a problemas nas compras online levou à formação de um grupo, composto com cerca de 30 pessoas, que foi “emancipado” do PagSeguro e, como empresa independente, recebeu o nome de Verifica.

“Todo pagamento recebe ‘score’ de alto, médio ou baixo risco e, dependendo da classificação, tomamos ações como cancelar a conta, entrar em contato e pedir mais informações para garantir que a pessoa que está pagando é quem fala que está pagando”, detalha ele.

O cuidado é uma forma de diminuir a incidência do que o mercado de pagamentos eletrônicos se acostumou a chamar de “chargeback”: após receber o produto o comprador malicioso cancela o pagamento, repassando o prejuízo para o lojista.

“Fazemos monitoramento e não repassamos (o “chargeback”). Tentamos ir atrás, mas se não conseguimos, assumimos o prejuízo. Nossos índices de perda estão abaixo dos índices de perda do mercado”, afirma Dortas, sem citar explicitamente a porcentagem de fraudes no total de transações pelo PagSeguro.

A pluralidade da equipe envolvida na operação do PagSeguro prevê ainda funcionários que tenham contato constante com os bancos, resolvendo possíveis problemas de conexões com as instituições financeiras, e responsáveis pela área técnica que cuidam dos servidores dedicados para a plataforma.

O Mercado Pago, sistema de pagamento eletrônico do Mercado Livre usado apenas para transações dentro do portal de leilões, opera, pelo menos no quesito técnico, em sistema semelhante, com servidores dedicados e técnicos que cuidam da infraestrutura.

O Mercado Livre, porém, não detalha especificamente sua organização interna relativa à segurança da plataforma, afirmando apenas que o setor emprega cerca de 200 funcionários na América Latina, com estratégia mais voltada para “a prevenção que para a ação”, segundo a empresa.

Focada em transações eletrônicas entre instituições bancárias e empresas grandes e médias, a BrasPag coloca como ação básica na sua proteção de informações o respeito ao conjunto de regras PCI Security Standards, criado para cartões de crédito mas passível de ser aplicado a pagamentos eletrônicos.

Segundo o diretor geral da BrasPag, Svante Wester Berg, o guia “não soluciona tudo, mas é o que tem hoje em termos de padrões internacionais”.  O PCI define as melhores práticas tanto de processos tecnológicos como também, nas palavras do executivo, “humanos”, indicando como respeitar dados sensíveis de cartão de crédito.

Cartão de crédito, o rival?

“O brasileiro ainda tem muito medo de usar cartão e roubarem seus dados para fazer comprar. Pagamento eletrônico tem potencial bom já que conseguem vender que é mais seguro por não estar passando o cartão de crédito”, explica o diretor da CiaShop, Walter Hannemann.

“Muito embora o usuário dê os dados (do cartão de crédito) para a empresa responsável pelo pagamento eletrônico. É mais uma questão de confiança: em quem você confia mais para passar seus dados”, afirma o executivo, cuja consultoria desenvolve de soluções para comércio eletrônico.

Além do nível de segurança, que Hannemann vê como alto o suficiente para não atrapalhar o avanço de qualquer que seja a forma de pagamento no e-commerce brasileiro, o executivo crê no potencial do pagamento eletrônico por sua capacidade de “ajudar quando há disputa”.

Como o já citado caso do “chargeback”, se o consumidor tem problemas na efetivação da compra, a plataforma o ajuda a recuperar o dinheiro ou negociar um novo prazo de entrega, algo que se beneficia da falta de confiança plena que consumidores no Brasil têm em comércios online ou sites de leilão.

A postura é conflitante em relação ao recente plano revelado pelas empresas Redecard e Visanet: como forma de diminuir fraudes, ambas estipularam regras em novembro que, caso desobedecidas, poderiam implicar em multas ou descredenciamento dos varejistas filiados.

Popularização
Dorta defende outra vantagem da tecnologia, que se comportaria como uma espécie de “carteira eletrônica” do consumidor: ao invés de preencher diversos formulários e revelar informações bancárias para muitos serviços, a plataforma de pagamento eletrônico faz este gerenciamento.

A popularidade, portanto, estaria atrelada a acordos fechados com grandes sites de comércio eletrônico para que as ferramentas de pagamento eletrônico fossem aceitas, setor onde o PagSeguro desponta com parcerias fechadas com Casas Bahia e Livraria Cultura.

A popularização do sistema “vai depender mais do vendedor. Se o vendedor começar a priorizar, (o pagamento eletrônico) tende a se valorizar sim. Existe, inclusive, a possibilidade de não existir cartão de crédito. Mas não acredito neste é argumento forte”, defende Hannemann, da CiaShop. “Hoje, todos já têm um”.

Svante segue a mesma linha de pensamento e defende que uma maior penetração dos sistemas de pagamento eletrônico depende da aceitação conjunta de plataformas, varejistas e consumidores, além do entendimento de método de compra populares no País.

“Leva tempo para mudar preferência de pagamento (do consumidor brasileiro) e muitas vezes o comportamento offline vira online. Antes do cartão de crédito, o parcelamento já existia no cheque e acabou sendo assimilado”, diz o executivo, indicando uma possível adaptação dos sistemas de pagamento eletrônico no Brasil, que, além do investimento em segurança, ajudaria em sua popularização.

Quem está por trás do phishing

Publicado: 26 de novembro de 2009 em Dicas

“Clique aqui e veja as fotos que tirei na minha festa”. Esta é apenas uma das maneiras que os fraudadores virtuais usam para fisgar suas vítimas. Golpes de phishing fazem o internauta acreditar que ele recebeu imagens da festa de amigos, ganhou prêmios ou que precisa recadastrar senhas em sites conhecidos. Com isso, os golpistas roubam dados confidenciais e os usam de forma ilegal.

Esse tipo de fraude é comum, pois sua execução não exige muitos custos. Além disso, o criminoso que pretende preparar um ataque desse tipo não precisa de conhecimento tecnológico para invadir servidores. Basta que ele compre o acesso à raiz de máquinas comprometidas de outros fraudados por um preço que gira em torno de US$ 30.

De acordo com levantamento realizado pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), o total de notificações de phishing no segundo trimestre de 2009 aumentou cerca de 176% em comparação com o mesmo período de 2008 no País.

Como funciona o submundo da fraude

São dois os canais principais de comunicação dos criminosos: fóruns e salas de bate-papo do Internet Relay Chat (IRC), protocolo usado para conversas on-line. Fraudadores usam esses espaços para realizar transações de negócios; vendem seus serviços por um determinado preço. E o pior: há sempre alguém querendo comprar.

Embora seja crime, como em qualquer negócio os fraudadores possuem diferentes papéis. Ele pode ser um fornecedor de infraestrutura, ou seja, oferece recursos como Proxy, kits de phishing, host à prova de falhas, servidores comprometidos e botnets. Ou então pode ser o ‘caixa’, aquele que transforma credenciais roubadas de clientes de instituições alvo, por exemplo, em dinheiro.

Seguindo a linha de uma empresa, os criminosos têm uma reputação a zelar. Aqueles que cumprem com a palavra atraem novos negócios. A lei da oferta e da procura também é obedecida. Quando a demanda por um produto ou serviço aumenta, há sempre um fraudador para realizá-la.

Empresas descobrem as vantagens da seleção de candidatos por serviços como o LinkedIn e o Twitter, mas formalidade ainda pesa na escolha.

Com 50 milhões de usuários em cerca de 200 países, o Linkedin tornou-se a maior rede social profissional utilizada por empresas de todos os cantos do globo. Mas ferramentas de comunicação mais rápidas, como o Twitter, vêm completando o arsenal de quem precisa caçar talentos com rapidez.

Segundo pesquisa da Jobvite.com, tomando-se como base o grupo de empresas que já usam redes sociais,  o  LinkedIn é utilizada em 95% dos casos de recrutamento de profissionais.

Ele foi desenvolvido para armazenar currículos e outras informações, ajudar na procura de empregos e de empregados e fazer com que as pessoas mantenham contato.

Na América Latina, onde a rede tem mais de 1 milhão de usuários, o fenômeno não é muito diferente. Há pouco mais de um ano, quando anunciou a interface em português, o LinkedIn já via a comunidade brasileira como a mais ativa da região.

Medição de networking
“Nesta rede, o headhunter consegue visualizar o perfil e o currículo completo do candidato, além de ter uma idéia da dimensão do networking do usuário”, afirma a especialista em recrutamento da consultoria Robert Half, Adriana Cambiaghi.

A forma neutra com que é utilizado faz com que o Linkedin se torne referencia global. Dentro dessa ferramenta o recrutador pode usufruir de maneiras para abordar um candidato oferecendo uma oportunidade, e o mesmo pode declinar do convite com total discrição.

“No Linkedin as coisas funcionam de forma mais direta, se comparado as outras redes sociais. O empregador sabe quem está abordando, e o profissional conhece a empresa que o aborda e os critérios utilizados por ela”, explica Cambiaghi.

Adriana ressalta a facilidade da busca. Hoje, se um diretor de bens de consumo de certa empresa precisa de uma indicação, ele avalia pela rede o perfil do candidato certo. Antes esse processo era feito por meio de inúmeras ligações por telefone.

Para a especialista, a rede social acelera a identificação do profissional, e isso faz com que o processo seletivo leve menos tempo.

Critérios de pesquisa
A entrada das redes sociais não mudou os critérios de busca efetuados pelas empresas. Solidez, crescimento na carreira, pró-atividade e interesse são fórmulas chave para o reconhecimento.

Segundo a opinião da especialista, os recrutadores avaliam bem os candidatos que apresentam rapidez nas respostas, já que isso acelera automaticamente o processo de busca.

Redes sociais como, Twitter, Orkut e Facebook ainda não caíram nas graças dos recrutadores de áreas que envolvem a “formalidade” na apresentação.

“Poucas empresas aproveitam o Twitter como um todo. Muitas delas utilizam as redes para checar o perfil pessoal e comportamental do candidato”, avalia Cambiaghi.

Se apenas o Linkedin é encarado como ferramenta “séria” pelos recrutadores, o profissional de criação, fã de postagens, links e debates ou até um iniciante na profissão, que ainda não tem um currículo suntuoso para incluí-lo na rede profissional estará sem chance na internet?

A resposta é não.

Geração Twitter
Ferramenta fundamental e já em pleno funcionamento para buscas profissionais, o Twitter é peça utilizada com freqüência por agências de comunicação e criação.

“A faixa de idade de quem trabalha de criação é muito baixa. São profissionais que ainda estão construindo a carreira. Por isso, escolhemos o Twitter como opção, pois valoriza o lado espontâneo das pessoas”, afirma o vice-presidente de criação da Agência Click, Raphael Vasconcellos.

Para ele, esses profissionais são mais informais, se preocupam em criar e se comunicar na rede e não em manter currículos atualizados, requisito básico no Linkedin.

A Click, que é especializada em marketing digital, se utiliza de duas vertentes para conhecer melhor seus futuros profissionais: o próprio site, que funciona como uma rede social que agrega pessoas interessadas em seu trabalho, e o Twitter.

Respostas rápidas
Seguida por mais de 6 mil usuários, a empresa se acostumou a postar vagas e artigos e realizar premiações entre seus seguidores. “No Twitter temos respostas mais rápidas. Isso o torna um canal muito interessante. O mercado de comunicação já adotou a ferramenta”, explica o executivo.

De acordo com Vasconcellos, o Twitter é o canal mais fácil e descentralizado para postar vagas. No Orkut, por exemplo, o foco da empresa é apenas em comunicação institucional, já que nesta rede o processo é mais demorado.

Com o envio de mensagens diretas ou de links com portfólio, o trabalho de recrutamento tende a ficar menos demorado.

O efeito Retweet, segundo Vasconcellos, é intenso e faz com que a exposição da vaga cresça ainda mais.

As empresas de comunicação deverão puxar o movimento pela seleção de profissionais por meio de redes sociais. É inevitável que isso aconteça também nas indústrias e empresas de prestação de serviços.

Vasconcellos vai além. “Na medida em que os profissionais utilizam a internet para expor seus trabalhos ou escrever sobre experiências, as empresas utilizarão as redes para discutir projetos e perfis para a área de trabalho”, prevê.